Hoje caí em mim. Dei conta que luto por algo que não me merece e os tiros que dei no escuro, foram em vão, pois gastei as ultimas balas.
Agora acredito apenas, no “nada”. O “nada” é o vazio, é tudo cheio de silêncio, o cheio do ar e só existe fora deste mundo. È real, mas lá fora.
Tudo o resto é uma mentira ou melhor, uma dúvida.
Tu! Sim, tu! Serás real? Serás verdadeiro?
O que é certo é que tu fechaste-te dentro de mim, queimas-me a pele e eu como estou cansada deste permanente e leve frio que a tua ausência provoca, deixo-te ficar.
Quantas vezes eu decidi que já não fazias parte de mim, mas vens sempre e depois eu arrependo-me.
Arrependo-me de pensar com o coração, em vez de pensar com a cabeça.
Fazes com que os dias se tornem demasiados longos e as noites demasiado curtas, mas eu preciso de descansar e tu não me deixas.
Contudo concluo, que o amor é equivalente à dor e no seu conjunto, não se reduz à emoção nem ao sentimento mas sim à vontade. Tu não tens vontade de modelar-te.
Não vale a pena escrever o teu nome no vidro embaciado do espelho, depois de um longo banho, pois o vapor vai-se, tal como as pessoas se vão.
Afinal tenho razão, as pessoas fogem uma das outras.
Também não vale remoer em ti, porque tudo que temos dentro, um dia mais cedo ou mais tarde sai. E tu vais sair, tal como entras-te e eu vou ficar vazia de choros.
NÃO LAMENTO TER-TE PERDIDO, LAMENTO TER DEIXADO ENTRAR DESTA MANEIRA TÃO FORTE & ESPECIAL .
2 comentários:
mais um texto cargado de sentimento e mt emuçao .comtinu tas cadaves melhor a escrever estes teus textos.
boa sort para o futuro sarita:)
ass:MP
- Imagino, a dor que sentes ! Mas tens que conseguir passar por cima !
Força, rapariga !
Enviar um comentário